sexta-feira, 30 de julho de 2010

400contra1 | Pré-estréia no Rio!

Ontem foi a pré-estréia do 400contra1 no Rio de Janeiro!!!! Sucesso total!!
Confira na video reportagem abaixo:


Fonte: TeContei


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Saiu no FAMOSIDADES

"Daniel de Oliveira: "Minha figura não pode levar as pessoas ao cinema"


por KAREN LEMOS
SÃO PAULO – Quando recebeu o roteiro de “400 Contra 1 – A História do Comando Vermelho” em mãos, convite do diretor Caco Souza, Daniel de Oliveira sabia muito bem onde estava pisando. O caminho não seria nada fácil, mas aceitar o desafio só viria a acrescentar na carreira já consolidada do ator.
A sua trajetória ainda vem sendo construída, no entanto, papéis em filmes como “Cazuza – O Tempo Não Para” e “A Festa da Menina Morta” fizeram de Daniel o intérprete perfeito para viver nas telonas William da Silva Lima, um dos fundadores do Comando Vermelho, facção criminosa do Rio de Janeiro cujo embrião nasceu nos presídios, na época da ditadura militar no Brasil.
AgNews
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Em “400 Contra 1”, Daniel procurou dar base a uma história que já dura 40 anos, mas que poucos a conhecem. O tema é delicado, mas para o ator que adora somar personagens reais em seu currículo, a história precisava ser contada.
“Quando fui chamado [por Caco Souza] senti aquele frio na barriga. Sabia que a coisa seria pesada, o caminho seria árduo, mas eu precisava fazer. Sou um ator, é minha função. E, de certa forma, foi um grande desafio. É uma responsabilidade retratar a história do meu país”, declarou Daniel para oFamosidades, na pré-estreia do filme que aconteceu na noite de terça-feira (27) em São Paulo.
Para encarar um papel de um militante comunista que virou cabeça de um grupo de criminosos organizados, o intérprete precisou mergulhar fundo no universo de William, a começar pelo seu relato mais pessoal: a biografia escrita por William, que ainda está vivo, e que foi o ponto de partida para toda a produção.
“O primeiro passo foi a leitura do livro. E já começou intenso. Apesar de ser um livro curtinho, é extremamente intenso, porque ele relata tudo que ele [William] viveu dentro da cadeia. Foram 37 anos ali dentro, tem muita história”, contou.
No inicio dos anos 1970, William era um combatente de uma organização contra o regime militar, batizada de Falange Vermelha, que atuava como assaltante de bancos para arrecadar fundos financeiros, dessa forma libertando companheiros presos e acumulando fundos para as futuras ações. Ao ser preso, ele entrou em uma verdadeira escola do crime, onde pregava-se organização e estratégia, fundamentos de base para o aparelhamento do que seria o Comando Vermelho mais para a frente.
Divulgação
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Para entrar no universo genuíno e intenso de William da Silva, Daniel embarcou em uma viagem no cotidiano dos presídios. “Fomos para a penitenciaria agrícola do Paraná, onde houve toda uma preparação ao lado dos presos comuns. Eles participaram do filme conosco, estão no longa, inclusive. Acabamos criando um grupo nesse meio tempo, eles nos ajudaram e nós os ajudamos, foi uma troca mesmo.”
Além dessa escola, Daniel entrou de cabeça na pesquisa exaustiva em busca de referências para “400 Contra 1”. “Precisei de muita observação para pegar o ritmo de tudo. Consultamos materiais de arquivo, jornais, revistas que falassem da época para entrar mesmo, se aprofundar”, contou.
Com um ritmo pressuroso, planos criminosos entrançados e fortes cenas de ação, com direito a banho de sangue e tiro – como bem gosta e sugere uma nova linha do cinema nacional - “400 Contra 1” é o outro lado da história. Sem medo de apologias, Caco Souza se entregou ao roteiro delicado de seu projeto.
“É violento, claro, porque fala de uma facção criminosa. Por outro lado, é importante conhecer essa história. Porque será que temos tanto medo? Gostaria muito que as pessoas entendessem a forma como isso se deu, já que muitos desconhecem a verdade. É importante discutirmos um tema brasileiro tão pertinente”, explicou Caco.
Daniel, por sua vez, dá vida a uma passagem da nossa história que se mantém atual e, diretamente ou não, influência a vida de quem nem ao menos passa pelos caminhos que levam ao topo das favelas, onde o Comando Vermelho impera. Além disso, ele comemora o acréscimo de mais um grande papel.
“Fazer mais um personagem real? Completei seis personagens reais agora na carreira. É uma grande coincidência, claro, mas isso me interessou muito. Achei uma onda ótima”, afirmou.
Com tanto prestigio, vale ressaltar que Daniel foi a aposta de Caco para destacar a produção. Entretanto, a idéia de poder levar as pessoas ao cinema por meio de seu nome, parece não agradar muito o ator de 33 anos. “Minha figura não pode levar as pessoas ao cinema. Ele [o cinema] precisa andar sozinho. O público tem que comparecer independente disso”, disse."

AgNews
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Retirado do site: http://entretenimento.br.msn.com/famosos/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=25019542&page=0 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"400contra1 chega à tela grande


Elenco, produção e convidados participaram, na noite desta terça-feira no Cine Marabá, em São Paulo, da pré-estreia do filme “400 contra 1 – Uma história do Crime Organizado”, primeiro longa de ficção dirigido pelo documentarista Caco Souza.
O roteiro fala sobre o líder do Comando Vermelho no final dos anos de 1970, William da Silva Lima, que no filme é interpretado pelo ator Daniel de Oliveira.
A atriz Daniela Escobar, que o público está acostumado a ver na televisão interpretando mulheres ricas e sofisticadas, surpreende no papel de Tereza, principal personagem feminino do filme que traz ainda no elenco os atores Lui Mendes, Felipe Kannemberg e Negra Li." 
(por Jorge Thadeu)



Veja mais fotos dessa noite! Clique AQUI.

Retirado do site: http://liciafabio.uol.com.br/inteligencia/400-contra-1-chega-a-tela-grande/

Pré-estréia em São Paulo!

Ontem foi a pré-estréia do 400contra1 em São Paulo, no Cine Marabá. Com lotação máxima na sala, o filme foi exibido pela segunda vez ao público. Após a exibição, elenco, equipe e convidados foram para a festa que aconteceu na boate Kiss and Fly, na Villa Daslu, com show da Banda Melanina Carioca, que tem como integrantes dois atores do 400contra1, Jefferson Brasil e Jonathan Azevedo. Sucesso total!


Acesse o MySpace da banda! Clique aqui.


Banda Melanina Carioca




domingo, 25 de julho de 2010

III Festival Paulínia de Cinema

Quinta-feira passada, dia 22, aconteceu a primeira exibição do filme 400contra1 - Uma História do Crime Organizado, no encerramento do III Festival Paulínia de Cinema. A expectativa da equipe e do elenco era grande, mas a recepção do público foi maior ainda! Veja abaixo fotos dessa noite!

Equipe e Elenco em frente ao Theatro Municipal de Paulínia.

O ator Daniel de Oliveira na platéia.

A atriz Branca Messina ao lado do diretor Caco Souza.

Caco Souza, equipe e elenco no palco do Festival.

O músico Max de Castro chegando ao Theatro. Max fez a trilha sonora do filme.

Daniel de Oliveira chegando ao Theatro. 

Equipe e elenco em frente ao Theatro.

O diretor Caco Souza.

O ator Daniel de Oliveira, protagonista do filme.

O ator Lui Mendes ao lado do diretor Caco Souza.

O roteirista do filme, Victor Navas, ao lado de Caco Souza.

Caco Souza apresenta seu filme, 400contra1 - Uma História do Crime Organizado.




sexta-feira, 23 de julho de 2010

400contra1 no Festival de Paulínia [PORTAL G1]

23/07/2010 08h15 - Atualizado em 23/07/2010 08h15

'400 contra 1' tenta fazer registro pop do crime organizado no Brasil
Filme conta a história de facção criminosa que comanda o tráfico no RJ. Dirigido por Caco Souza, longa teve sessão première no festival de Paulínia.
Dolores Orosco Do G1, em Paulínia


Um filme sobre a história da maior facção criminosa do país, baseado na autobiografia de um de seus fundadores, com cenas recheadas de referências pop – do ritmo dos videoclipes aos truques de edição de Quentin Tarantino. Esse foi o caminho escolhido pelo diretor Caco Souza em seu “400 contra 1”, que teve première na noite de quinta-feira (22), no encerramento do Paulínia Festival de Cinema.

O longa traz o ator Daniel de Oliveira como Willian da Silva Lima, um dos mentores do grupo criminoso que há mais de 40 anos comanda o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Ex-assaltante de bancos que cumpriu pena de 37 anos, ele é o autor do livro “Quatrocentos contra um”, que narra o nascimento da quadrilha, à partir do encontro de presos políticos da ditadura com detentos comuns no presídio de Ilha Grande, na década de 70.

“Fizemos uma pesquisa histórica do material da época para entender até que ponto as estratégias dos grupos de esquerda influenciaram os presos comuns na cadeia”, explicou Caco. “O que a bandidagem da época assimilou foi a noção de coletividade, disciplina e organização. Coisa que até então eles desconheciam e que passaram a adotar em nome do crime”.

O ator Daniel Oliveira durante a sessão de '400 contra 1', em Paulínia. (Foto: Divulgação)

A autobiografia de Lima foi o ponto de partida para que Daniel compusesse o personagem. “Ler o livro foi o começo de tudo. Não tem pesquisa mais rica do que ver a escrita, a maneira como ele se expressa, as palavras que escolhe”.

Lições em penitenciária

Daniel e outros atores que interpretam bandidos no filme, como Fabrício Boliveira e Lui Mendes, também frequentaram a penitenciária agrícola do Paraná. Grande parte das cenas de “400 contra 1” tem celas como cenário e foram rodadas no presídio do Ahu, em Curitiba.

“A troca de ideias com a rapaziada de lá foi muito interessante. Ouvimos histórias de vida, como entraram para o crime, como é o cotidiano daqueles que tem uma sentença a cumprir”, conta Daniel. “Tudo isso ajudou na transformação para o personagem”.

No entanto, ninguém aparece mais “transformado” em cena que Daniela Escobar. Para interpretar Tereza – amante e parceira de William no crime – a atriz engordou 10 quilos e pintou o cabelo de um loiro desbotado.

“Isso foi ideia de um diretor de visão, que enxergou o potencial da atriz muito além do que uma imagem já formada”, opinou Daniela, acostumada a interpretar dondocas sofisticadas em novelas.

Daniel Oliveira, Daniela Escobar e Fabrício Boliveira em cena de '400 contra 1'Daniel Oliveira, Daniela Escobar e Fabrício Boliveira em cena de '400 contra 1' (Foto: Divulgação [Daniel Chiacos])

“A Dani ficou uma loira bagaceira, irreconhecível”, opinou Caco. “Mas essa mudança foi essencial, ela está brilhante em cena”.

A cantora Negra Li integra o elenco como Geni, mulher de um dos fundadores da facção criminosa. No entanto, apresentada como "participação especial" nos créditos do longa, ela tem uma única fala e aparece em pouquíssimas cenas.

Mocinho ou bandido?

Colagens de cenas breves, mas cheias de ação. O companheirismo e bom humor entre a “malandragem” na cadeia. A ascenção do crime organizado embalado músicas que remetem a Isaac Hayes e Tim Maia - a trilha é assinada por Max de Castro. “400 contra 1” tem a proposta arriscada de dar um “tempero pop” aos líderes da facção que até hoje promovem crimes no país e fogem do controle da Polícia.

“Acredito que o filme não trata o William como um herói. Até porque ele é apenas um dos fundadores do bando, meu personagem não é o protagonista. Esse foi um recurso inteligente do Caco para que o William não fosse alvo de todas as atenções e virasse herói do filme”, defende Daniel.

Apesar de preferir “não julgar”, Caco faz sua análise das ações do crime organizado no Brasil. “Se as raízes foram o comunismo e a coletividade, hoje o que impera é o individualismo. Veja o tráfico, por exemplo. Existe o patrão, os funcionários da boca de fumo, aqueles que compram a droga... Isso é pura lógica capitalista”.

Exibido fora de competição em Paulínia, "400 contra 1" chega aos cinemas no dia 6 de agosto.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Assista a trecho do filme!!!!

Faltam 15 dias para a estréia!

Para ir aquecendo, assista a um trecho do filme, disponível também no site da GLOBO FILMES. Assista!


Trecho do filme "400contra1 - Uma história do Crime Organizado"



segunda-feira, 19 de julho de 2010

Novo trailer!!!

Faltam 17 dias para a estréia do 400contra1!!!!!

Saiu o novo trailer do filme! Assista e comente!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

400contra1 no Festival de Paulínia [UOL CINEMA]

14/07/2010 - 07h01

Paulínia Festival de Cinema chega à 3ª edição com maior premiação em dinheiro do país

ALYSSON OLIVEIRA
Especial para o UOL, do Cineweb


O filme "400 Contra 1" será projetado no encerramento do festival.
Foto: Daniel Chiacos.

O Paulínia Festival de Cinema chega à sua 3ª edição na próxima quinta (15), consolidando-se como um dos mais importantes do Brasil – especialmente para cineastas e produtores. O evento confere uma premiação no valor total de R$ 650 mil, dividida entre diversas categorias, como melhor filme de ficção, documentário, diretor e outras. O prêmio para o melhor longa de ficção é de R$ 150 mil (R$ 90 mil a mais do que no ano passado), quase o dobro da categoria no Festival de Brasília, um dos mais respeitados do país, e do Festival de Cinema do Paraná – cada um deles pagando R$ 80 mil.


Para poder se inscrever, o longa precisa ser inédito em circuito nacional ou, pelo menos, não ter recebido prêmio de melhor filme em outro festival brasileiro. Essa exigência acaba limitando as opções de seleção dos festivais nacionais que acontecem no primeiro semestre, como Cine PE (abril) e Cine Ceará (julho). Em 2010, doze longas (seis ficções e seis documentários), além de 13 curtas, disputam os prêmios em Paulínia.

Concorrem na categoria longa de ficção coletivo “5 X Favela, Agora Por Nós Mesmos”, de Manaíra Carneiro e Wagner Novaes, Rodrigo Felha e Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra; “Broder”, de Jefferson De; “As Doze Estrelas”, de Luiz Alberto Pereira; “Desenrola”, de Rosane Svartman; “Dores e Amores”, de Ricardo Pinto e Silva; e “Malu de Bicicleta”, de Flavio Tambellini.

Já os documentários, que disputam um prêmio de R$ 50 mil, são “As Cartas Psicografadas de Chico Xavier”, de Cristina Grumbach; “Lixo Extraordinário”, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley; “Uma Noite em 67”, de Renato Terra e Ricardo Calil; “Programa Casé”, de Estevão Ciavatta; “São Paulo Cia de Dança”, de Evaldo Mocarzel; e “Sobre Leite e Ferro”, de Claudia Priscilla.

Além dos filmes em competição, o Paulínia Festival de Cinema exibe mostras paralelas, com destaque para longas inéditos em circuito comercial, como “Cabeça a Prêmio”, de Marco Ricca, e “Eu e Meu Guarda Chuva”, de Toni Vanzolini.

Homenagens e debates

Na abertura do festival, nesta quinta, será exibida a cópia restaurada do premiado “O Beijo da Mulher-Aranha”, de Hector Babenco, que será homenageado no evento, que também exibirá seu longa “Coração Iluminado”, numa mostra paralela. O longa “400 contra 1”, de Caco Souza, que traz no elenco Daniel de Oliveira e Daniela Escobar, será o filme de encerramento, no dia 22.

Além da exibição de filmes, o Paulínia Festival de Cinema promove debates sobre produção e crítica. Na sexta (16), o tema é “Políticas públicas para o cinema brasileiro”; no sábado (17), acontece um encontro da crítica; e no domingo (18), uma palestra sobre cidadania e cinema.

Todas as sessões do festival (exceto abertura e encerramento) são gratuitas e abertas ao público. Para mais informações, além da agenda completa, acesse o site do festival - http://www.culturapaulinia.com.br/index.php


Retirado do site: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2010/07/14/paulinia-festival-de-cinema-chega-a-3-edicao-com-maior-premiacao-em-dinheiro-do-pais.jhtm

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Rodolfo Sanchez, um fotógrafo em dose dupla"

"'O Beijo da Mulher Aranha' e seu fotógrafo

Rodolfo Sanchez, 66 anos, assina a fotografia do filme que abre e do que fecha o Festival de Paulínia
15 de julho de 2010 6h 00

Sonia Braga, em cena de cópia restaurada do filme 'Beijo da Mulher Aranha'.
Foto: Divulgação


Luiz Carlos Merten

SÃO PAULO - Parece que foi planejado - Rodolfo Sanchez, um dos maiores diretores de fotografia do cinema brasileiro, completa hoje 66 anos. Se ele tivesse planejado, o timing não seria mais perfeito. Sanchez vai comemorar a data em alta, em Paulínia, que inicia hoje seu festival de cinema. Um filme que ele fotografou há 26 anos - um clássico de Hector Babenco, O Beijo da Mulher Aranha - inicia hoje o evento. E outro, que ele também fotografou, o encerrará, na semana que vem, 400 Contra Um, de Caco Souza. Além do fotógrafo, ambos compartilham várias outras coisas. Os respectivos relatos se passam em diversos planos, ou épocas, e o presídio é cenário nas duas narrativas.

O Beijo inspira-se no romance de Manuel Puig sobre presidiário que entretém seu colega de cela, um prisioneiro político, contando história de filmes, nas quais reluz a misteriosa e sensual Mulher Aranha. 400 conta a história de William da Silva e de como ele criou o Comando Vermelho. Na narrativa retrocede no tempo e no espaço até o presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, onde conviveram presos comuns e políticos, durante a ditadura militar. Dessa promiscuidade - os criminosos comuns consideram os presos políticos ‘almofadinhas’ - saiu uma aliança. Os presos comuns, e William, absorveram os métodos da guerrilha e criaram o CV. Esta história já foi contada na perspectiva dos presos políticos, por Lúcia Murat, em Quase Dois Irmãos. Caco Souza a conta do ângulo dos presos comuns.

Em maio, O Beijo da Mulher Aranha foi o filme escolhido para a noite de abertura de Cannes Classics, importante seção do maior festival do mundo que só mostra clássicos restaurados. Hector Babenco, acompanhado por uma resplandecente Sônia Braga - a Mulher Aranha - lembrou da estreia mundial do filme, lá mesmo, na Croisette. A equipe não sabia qual seria a recepção - Pixote, a Lei do Mais Fraco fora recusado pelo festival, anos antes - e O Beijo, realmente, não tinha a cara do cine brasileiro que os europeus apreciavam, via Cinema Novo. A acolhida superou a expectativa e William Hurt, que faz o protagonista, o travesti que conta as histórias, foi o melhor ator daquele ano, bisando seu prêmio de interpretação com o Oscar do ano seguinte.

Sanchez não acompanhou O Beijo em Cannes. "Tinha compromissos no Brasil, na época." Ele também não acompanhou a restauração do filme, feita pelos melhores profissionais do mundo, em laboratórios nos EUA. Está cheio de expectativa - "Babenco é um perfeccionista. Não teria se contentado com menos que a perfeição, e ele gostou do resultado."

Há quase 30 anos, O Beijo colocou problemas de ordem técnica, na fase de pós produção, que hoje talvez fossem facilmente superados por meio da digitalização. O visual do filme se alterna entre a sordidez da cadeia e o mundo glamouroso da Mulher Aranha. "A maior dificuldade foi tirar a cor, para acrescentar mais vermelho nas cenas que representam o nazismo. Fizemos isso fotoquimicamente", Sanchez lembra.

Nascido em Buenos Aires, ele desembarcou no Brasil como fotógrafo de publicidade. Babenco queria que ele fotografasse seu longa de estreia, O Rei da Noite, mas não houve coincidência de datas. Anos depois, Sanchez fotografou para ele Pixote e O Beijo. Nenhum dos dois filmes tem o look que os críticos gostam de denunciar, em obras assinadas por profissionais vindos da publicidade. Sanchez conta que nunca quis trazer a publicidade para o seu cinema. "A fotografia deve servir ao filme, dando-lhe a linguagem que o roteiro pede."

Sanchez lembra que Pixote precisou estourar nos EUA para virar o filme de culto que é. Mas a própria entrada no mercado americano não foi fácil. "Eles não acreditavam que uma história daquelas pudesse acontecer. Babenco teve de gravar uma apresentação para cópias que circularam nos EUA." Sanchez não vê inferioridade nenhuma entre o estilo brasileiro e o norte-americano de fotografar. "Mas eles têm mais dinheiro, e isso sempre vai aparecer."

"Sou como um lutador que não para de treinar, à espera das grandes lutas (o cinema)", avalia. Paulínia é um festival que tem a vocação do tapete vermelho. Rodolfo Sanchez este ano é o homem. Pisa no tapete na abertura e no encerramento. O show vai começar."

Retirado do site: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,o-beijo-da-mulher-aranha-e-seu-fotografo,581287,0.htm

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Daniel de Oliveira - William

Faltam 22 dias para a estréia!!!

Assista abaixo o depoimento do ator Daniel de Oliveira, o William de 400contra1. Daniel fala sobre como foi trabalhar no filme e construir o "coletivo" 400contra1. Assista!




IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
               Carolina Costa Silvestrin
               Juliano Ambrosini

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sara Valar - 1a Assistente de Direção

Faltam 24 dias para a estréia do 400contra1!!

Assista abaixo um breve depoimento de Sara Valar, 1a assistente de direção, sobre as filmagens do 400contra1. Assista e compartilhe!





IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

terça-feira, 6 de julho de 2010

Beta Abrantes - Figurinista

FALTAM 30 DIAS PARA A ESTRÉIA DO 400CONTRA1!!!!

Enquanto o filme não vem, assista abaixo ao vídeo onde Beta Abrantes, figurinista do 400contra1 junto a Carolina Sudati, fala sobre a construção do figurino e do "coletivo 400contra1". Assista!



IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                  Carolina Costa Silvestrin
                  Juliano Ambrosini


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Rodolfo Sanchez - Diretor de Fotografia

Faltam 35 dias para a estréia do 400contra1!

No intervalo de um set, o diretor de fotografia Rodolfo Sanchez fala sobre o processo de criação do 400contra1. Assista abaixo e comente! Compartilhe!




IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
               Carolina Costa Silvestrin
               Juliano Ambrosini