segunda-feira, 28 de junho de 2010

Bernardo Zortea

Faltam 38 dias para a estréia!

Dando continuidade à nossa contagem regressiva, assista abaixo o depoimento de Bernardo Zortea, o diretor de arte do 400contra1. Bernardo fala sobre a construção do filme e suas expectativas com a estréia. Assista:




IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
               Carolina Costa Silvestrin
               Juliano Ambrosini

quarta-feira, 23 de junho de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saiu na Revista Rolling Stone



Paulínia Festival de Cinema divulga lista de selecionados
Da redação

Terceira edição do evento acontece de 15 a 22 de julho, com sessões gratuitas, homenagem a Hector Babenco e R$ 650 mil em prêmios

Foto: Daniel Chiacos/Divulgação
400contra1, com Daniel de Oliveira e Daniela Escobar, vai encerrar o III Paulínia Festival de Cinema

A comissão organizadora da terceira edição do Paulínia Festival de Cinema divulgou, nesta segunda-feira, 21, a lista de filmes selecionados. O evento, que celebra o cinema nacional no interior paulista, acontece entre 15 e 22 de julho. Todas as sessões de filmes serão abertas ao público e terão entrada franca (exceto as exibições de abertura e encerramento).

A edição deste ano exibirá 27 filmes no total: doze longas-metragens (seis de ficção e seis documentários) e treze curtas (seis deles da região metropolitana de Campinas). No total, foram 367 títulos inscritos (36 longas de ficção, 47 doc em longa-metragem, 254 curtas nacionais e 30 curtas regionais).

Na abertura do evento, que acontece em sessão para convidados no Theatro Municipal de Paulínia, será exibido o filme O Beijo da Mulher Aranha, do diretor homenageado pelo festival, Hector Babenco. O filme, que conta com Sonia Braga, William Hurt (ganhador do Oscar de melhor ator por seu papel) e Raul Julia, completou 25 anos e foi o único representante latino-americano da mostra Cannes Classics 2010, evento do festival de Cannes. 400contra1 - Uma História do Crime Organizado, de Caco Souza, encerrará o festival, em 22 de julho, em cerimônia para convidados, antecipando a premiação do festival.

Para completar a homenagem a Babenco, dois filmes serão exibidos em mostra paralela, que acontece de 16 a 21 de julho, sempre às 16h, no Theatro Municipal de Paulínia : Pixote in Memoriam (16/7), de Felipe Briso e Gilberto Topczewski, e Coração Iluminado (17/7), de Babenco. Na mostra, serão exibidos cinco longas já lançados no circuito comercial, além de Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca, longa inédito. Dois filmes infantis também inéditos completam a mostra fora da competição: Eu e Meu Guarda-Chuva, de Toni Vanzolini, e Gui, Estopa e a Natureza, de Mariana Caltabiano, respectivamente nos dias 17 e 18, às 14h.

Os filmes da seleção oficial concorrem a prêmios que totalizam R$ 650 mil, que serão divididos por categorias. Dentro de longa-metragem, o prêmio será dividido em: melhor filme de ficção (R$ 150 mil); melhor documentário (R$ 50 mil); melhor diretor de ficção (R$ 35 mil); melhor diretor de documentário (R$ 35 mil); melhor ator (R$ 30 mil); melhor atriz (R$ 30 mil); melhor ator coadjuvante (R$ 15 mil); melhor atriz coadjuvante (R$ 15 mil); melhor roteiro (R$ 15 mil), melhor fotografia (R$ 15 mil); melhor montagem (R$ 15 mil); melhor som (R$ 15 mil); melhor direção de arte (R$ 15 mil); melhor trilha sonora (R$ 15 mil); melhor figurino (R$ 15 mil); especial júri (R$ 35 mil).

Já para filmes de curta-metragem nacional a divisão do prêmio é a seguinte: melhor filme (R$ 25 mil); melhor direção (R$ 15 mil); melhor roteiro (R$ 10 mil). Curtas regionais: melhor filme (R$ 25 mil); melhor direção (R$ 15 mil); melhor roteiro (R$ 10 mil). Por fim, na categoria júri popular (ainda não se sabe quem irá compor o júri): melhor longa ficção (R$ 25 mil); melhor documentário (R$ 15 mil); melhor curta nacional (R$ 5 mil); melhor curta regional (R$ 5 mil).

Confira abaixo a lista de filmes selecionados:

Longas de ficção

1 - Malu de Bicicleta, de Flávio Tambellini (RJ)
2 - Desenrola, de Rosane Svartman (RJ)
3 - Broder, de Jéferson De (SP)
4 - Dores e Amores, de Ricardo Pinto e Silva (SP)
5 - X Favela, Agora Por Nós Mesmos, de Manaíra Carneiro e Wagner Novaes; Rodrigo Felha e Cacau Amaral; Luciano Vidigal; Cadu Barcellos; Luciana Bezerra (RJ)
6 - Título a ser definido na próxima semana

Documentários

1 - Leite e Ferro, de Claudia Priscilla (SP)
2 - São Paulo Cia de Dança, de Evaldo Mocarzel (SP)
3 - Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (RJ)
4 - Uma Noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil (RJ)
5 - Programa Case, de Estevão Ciavatta (RJ)
6 - As Cartas Psicografadas de Chico Xavier, de Cristina Grumbach (RJ)

Curtas nacionais

1 - Retrovisor, de Rogério Zagallo (SP)
2 - Estação, de Marcia Faria (SP)
3 - Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro (SP)
4 - Quem Vai Comer Minha Mulher? (Who's Gonna F... My Wife?), de Rodrigo Bittencourt (RJ)
5 - Tempestade, de César Cabral (SP)
6 - 1:21, de Adriana Câmara (PE)
7 - Ensolarado, de Ricardo Targino (RJ)

Curtas regionais

1 - Depois do Almoço, de Rodrigo Diaz Diaz (Campinas)
2 - Nicolau e as Árvores, de Lucas Hungria (Campinas)
3 - Meu Avô e Eu, de Cauê Nunes (Campinas)
4 - Um Lugar Comum, de Jonas Brandão (Sumaré)
5 - Dona Tota e o Menino Mágico, de Adriana Meirelles
6 - Só Não Tem Quem Não Quer, de Hidalgo Romero

Mostra Paralela

1 - Pixote in Memmorian, de Felipe Briso e Gilberto Topczewski
2 - Coração Iluminado, de Hector Babenco
3 - É Proibido Fumar, de Anna Muylaert
4 - Chico Xavier - o Filme, de Daniel Filho
5 - Salve Geral, de Sérgio Rezende
6 - Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca

Especial infantil

1 - Eu e Meu Guarda Chuva, de Toni Vazolini
2 - Gui, Estopa e a Natureza, de Mariana Caltabiano


Retirado do site: http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/festival-paulinia-de-cinema-divulga-lista-de-selecionados/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fabrício Bolveira - Cavanha

Faltam 45 dias para a estréia do 400contra1!!!!!!!!!

Assista ao segundo depoimento do ator Fabrício Boliveira, o Cavanha, em um intervalo das filmagens. Assista abaixo!!

IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pardal - Russo

FALTAM 50 DIAS PARA A ESTRÉIA!!

Assista abaixo um depoimento do ator Pardal, o Russo, no intervalo de um set de fimagem. Pardal fala sobre sua personagem, o assaltante de banco Russo, e sobre suas expectavivas com a estréia. Assista!!



IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Rodrigo Brassoloto - Neco


Faltam 56 dias para a estréia!!!!!

Assista abaixo ao depoimento do ator Rodrigo Brassoloto, o Neco de 400contra1. Rodrigo fala sobre como entrou para o projeto, as emoções das filmagens e as expectativas para o lançamento do filme no dia 6 de agosto. Assista!





IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Liberal

Comando Vermelho na telona
Edição de 07/06/2010

Filme de Caco Souza, que falou sobre a produção ao Magazine, narra a história pela visão de um dos fundadores do grupo

Alexandra Cavalcanti
Da Redação [Jornal O Liberal]


O cineasta Caco Souza lançará seu primeiro longa - metragem, '400 contra 1 - a história do Comando Vermelho', uma produção da Destiny International, em parceria com a Globo Filmes, distribuído pela Playarte Pictures. O elenco conta com Daniel de Oliveira e Daniela Scobar nos papeis principais. A pré-estreia será dia 26 de julho, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A estreia nacional será dia 6 de agosto.

O filme conta a história da origem do Comando Vermelho, inspirado no livro '400 contra 1', de William da Silva Lima, um dos remanescentes do grupo, fundador do 'Comando'. Caco Souza, diretor, leu a obra em 2002 e se impressionou. 'O que chamou mais atenção foi o início da história [do Comando Vermelho]'.


O diretor Caco Souza. Foto: Camila Lima.

Este é o primeiro longa-metragem do cineasta, que se diz curioso sobre realidades tão próximas a ele como a violência e o sistema carcerário - seus assuntos favoritos - que afetam o convívio social. 'A minha história como cineasta começa com documentário'. Caco dirigiu e co-dirigiu seis filmes, entre curta e média-metragens. Ao decidir filmar o primeiro longa, quis tratar sobre um fato verídico e escolheu contar a história do Comando Vermelho, a partir do testemunho de William.
Gravado ano passado, o filme teve como cenário uma casa penal semelhante ao Presídio Cândido Mendes - local onde surgiu o Comando Vermelho -, demolido na década de 1990. Atualmente, o longa está em fase de finalização. Segundo o diretor, '400 contra 1' promete polêmica. O ator Daniel de Oliveira interpreta William da Silva Lima, um dos fundadores do 'CV'. Daniela Scobar é Teresa, a mulher com quem William viveu uma paixão intensa. No elenco ainda estão Negra Li, Jonathan Azevedo, Fabrício Boliveira e alguns ex-detentos. O filme retrata o contexto político do Brasil da década de 1970. Segundo o diretor, mostra a ditadura militar de uma forma inusitada. Para construir a narrativa, a produção realizou uma pesquisa histórica minuciosa. Entre as fontes estão artigos publicados na imprensa, fotografias, livros autobiográficos e depoimentos de pessoas que conviveram no presídio Cândido Mendes.

Quadrilha surgiu nas celas

Década de 1970, ditadura militar. No presídio Cândido Mendes, em Ilha Grande (RJ), surgiu um grupo organizado com o objetivo de proteger os presos do Presídio Cândido Mendes. William da Silva Lima é um dos fundadores do Comando Vermelho, a quadrilha de assaltantes de banco. O dinheiro roubado, gastaram com diversão e ajudaram comunidades pobres onde moravam, entre elas, a do Morro da Providência.

Segundo Caco, foi o assalto a um banco que sentenciou o bando de William, preso à época da ditadura. O crime constava na Lei de Segurança Nacional, que definiu as condutas que atentavam contra a 'segurança' do Brasil, durante o regime militar. O assalto a banco financiou ações de militâncias políticas contra o regime militar. Por este motivo, a lei previu tratamento diferente para militantes contrários à ditadura e teve como objetivo inibir rebeliões contra os militares. Os presos políticos e outros que praticassem os crimes da 'LSN' ficaram reclusos no 'Fundão', área do presídio de Ilha Grande. Não tinham direito a banho de sol e não dispunham de comida e roupas suficientes.

Caco explicou que a Lei da Anistia libertou os presos políticos e colocou o bando de William e outros criminosos presos pela 'LSN' em convívio com presos comuns. A 'tensão' definiu bem o novo ambiente carcerário. O convívio com os presos políticos fez os criminosos da 'LSN' aprenderem um pouco sobre companheirismo, cumplicidade e disciplina, que tentaram instituir no Presídio Cândido Mendes, tudo para garantir a harmonia entre os criminosos. Os presos comuns resistiram. Como consequência, a 'Falange LSN', apelido do bando de William, entrou em confronto violento que culminou com a morte de seis lideranças da 'Falange Jacaré', hoje conhecida como 'Terceiro Comando', uma das quadrilhas mais influentes do presídio, formada por moradores da favela do Jacarezinho.

Segundo Caco, o então diretor da casa penal, conhecido como 'Salmon', escreveu um relatório no qual identificou a 'Falange LSN' como a 'Falange Vermelha' e 'Comando Vermelho', em menção à cor que simbolizava os militantes contrários à ditadura militar. 'O grupo do William rechaçava esse nome, mas a imprensa continuou os chamando assim e eles assumiram o nome', contou.

O Comando Vermelho assumiu o controle do Presídio Cândido Mendes. Caco explica que, na época, os direitos humanos eram desrespeitados e os presos se alimentavam mal, careciam de roupas, não tinham remédios e eram constantemente agredidos por agentes penitenciários. '[O Comando Vermelho] começou com a ideia de se fortalecer no presídio, como uma forma de resistência ao sistema que tinha uma mão extremamente pesada', explicou.

Ainda presos, os membros do CV começaram a se organizar para, em liberdade, montarem um caixa com dinheiro que financiasse a compra de gêneros alimentícios, roupas, remédios e outras mercadorias necessárias aos presos. O 'CV' também articulou fugas. Segundo Caco, a partir da década de 1980, os membros fundadores do 'Comando' morreram ou desapareceram. Entre os remanescentes, William e mais dois homens. 'Falamos [no filme] sobre um movimento que começou na década de 1970 e em 2010 está mais forte do que antes', observou.

Para Caco, o perfil desses criminosos presos há 40 anos é muito diferente dos criminosos de hoje. Naquela época, a quadrilha assaltou bancos para gastar o dinheiro aleatoriamente e para financiar as atividades da militância - no caso dos presos políticos. 'Quando entra o tráfico de drogas, tem uma cultura mais empresarial', pontuou. As pesquisas para a produção de suas obras que tratam sobre a criminalidade o levou a uma percepção: a falta de escolas, emprego, saneamento e condições adversas de vida estimulam a violência. 'Todo mundo quer ter poder, quer um carro bacana. Só que o meio [dos criminosos] de se conseguir isso é ilícito'.


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