Neste vídeo realizado durantes as filmagens no ano passado, no presídio do Ahú, o ator Felipe Kannenberg fala de sua personagem, o Custódio, suas expectativas do filme e o processo de criação do 400contra1. Assista!!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Fotografia Still
Um pouco mais sobre a fotografia still do filme 400contra1, realizada pelo fotógrafo Daniel Chiacos.
Daniel Chiacos, americano de Santa Barbara, California, estudou fotografia nos Estados Unidos e Chile e reside no Rio de Janeiro há 5 anos trabalhando no coletivo Páprica. O coletivo trabalha com agências de publicidade, (DPZ, Agência 3, Giovanni), com still de cinema (Mais Uma História - Total Filmes, 400 Contra 1, e Nosso Lar - Fox & Cinética Filmes), e fotografa shows, peças, bandas e músicos (clique para ver portfólio). Também trabalha com festivais de cinema tais como Festival do Rio - Cinema Livre (clique para assistir) e Curta na Praça (clique para assistir), e vários outros projetos culturais e sociais.
Para ver mais stills do filme clicados por Daniel Chiacos clique aqui.
Daniel Chiaco e Daniel de Oliveira
nas filmagens no morro Dona Marta., Rio de Janeiro.
nas filmagens no morro Dona Marta., Rio de Janeiro.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Saiu na Folha de São Paulo
"O filme do CV"
CECILIA GIANNETTI
A obra com a história da facção levanta opiniões fortes e põe na roda mais um viés de discussão sobre a violência no Rio
COM ESTREIA marcada para o dia 6 de agosto, "400 contra 1 - A História do Comando Vermelho" (www.400contra1.com.br), apenas com o cartaz do filme divulgado e seu trailer circulando pela internet, levanta opiniões fortes e põe na roda mais um viés de discussão sobre a violência no Rio de Janeiro. E já há até quem peça abertamente a condenação do filme de Caco Souza. Um exemplo das faíscas soltas por conta da história: pesquisa realizada por um jornal carioca na semana passada chegou a registrar 44,89% de votos contra a exibição do longa.
Qualquer um, dono de suas capacidades mentais essenciais -aquelas que nos permitem ligar lé com cré- sabe que exigir a censura de uma obra cinematográfica, ou qualquer obra artística, é, em pleno século 21, levantar uma bandeira estúpida. Neste caso específico, uma oposição tão veemente só pode nascer de uma visão limitada das possibilidades de debate que um filme como esse pode proporcionar.
Em blogs mantidos por policiais militares, sua opinião é firme. Mas não chegam a ser assim despóticos, esses blogueiros fardados -ao menos não pedem que se queimem cópias de "400 contra 1" por aí.
No diariodeumpm.net, um tenente de 25 anos dá voz ao desconforto que causa o tema: "Vão romantizar o bandido? Mas é claro que vão! É uma história, um romance, um épico! Cujos personagens principais são os bandidos. (....) vai mostrar aquele episódio do Zé Bigode, que enfrentou sozinho um cerco de mais de 400 policiais por 12h (...), o cara como um mártir, lógico! Vai mostrar o sofrimento no presídio, e a solidariedade entre os membros da Falange Vermelha. A união e a amizade entre os criminosos, que faziam com que os fugitivos da Ilha Grande retornassem ao presídio para libertar seus irmãos. E claro, vai mostrar a polícia, o braço armado do Estado, matando, prendendo, torturando e extorquindo essa verdadeira família do crime. E não tem como ser diferente."
O que mais me chama a atenção no comentário do jovem tenente é sua conclusão, mais lúcida que de muitos internautas -tantos desses que se dizem grandes fãs de cinema, nacional e estrangeiro- que se prestaram a gritar em caixas de comentários e listas de discussão na web pela medida mais drástica contra o filme: sua proibição.
Escreve o tenente: "Filme é filme. Filme é obra de arte, e deve ser encarado como tal."
A desconfiança e a preocupação sobre a "glamourização da bandidagem", por outro lado, não deixam de existir e são expostas sem meias palavras: "Se teve muita gente querendo ser policial porque viu o filme do Bope ["Tropa de Elite"], agora vai ter muita gente querendo ser bandido porque viu o filme do Comando Vermelho", afirma o tenente Alexandre de Souza.
O roteiro de Victor Navas ("Cazuza - O tempo não para") e o filme de Caco de Souza baseiam-se no livro autobiográfico "400 contra 1", de William da Silva Lima. Selecionei três trechos desse livro para serem lidos no Apocalipso, blog da coluna na Folha Online.
Na primeira parte dessa seleção, William -figura central na formação do Comando Vermelho, uma das facções criminosas mais fortes do Rio de Janeiro na década de 90- conta como começou a roubar, ainda na adolescência. Em seguida, fala de como presos comuns teriam estabelecido seu primeiro contato com o ideário dos presos políticos. Em terceiro, relata como voltou ao crime depois de perder um emprego em uma gráfica/editora.
Para ler e discutir: http://apocalipso.folha.blog.uol.com.br/
Retirado do link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2004201006.htm
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Branca Messina - Carmen
Continuamos nossa contagem regressiva para a estréia do 400contra1: faltam 108 dias!
Assista abaixo o depoimento da atriz Branca Messina que fala sobre sua personagem, Carmen, e suas expectativas do lançamento. Assista!!
Assista abaixo o depoimento da atriz Branca Messina que fala sobre sua personagem, Carmen, e suas expectativas do lançamento. Assista!!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Fotografia Still
Durante as filmagens de 400contra1, contamos com o trabalho do fotógrafo Daniel Chiacos. Além da foto que originou o cartaz, temos abaixo uma pequena amostra das imagens que Daniel capturou. Para mais informações sobre o trabalho de Daniel Chiacos, acesse seu blog pessoal: http://www.danchiacos.blogspot.com/
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Vestígios
As sequências do filme cujas ações se passam em celas foram integralmente rodadas em locação, no presídio do Ahú em Curitiba. Na época das filmagens o presídio havia sido desativado há dois anos e estava repleto de vestígios dos detentos que outrora ali viviam: pequenas bíblias, pentes, trapos, recortes de revista e desenhos colados pelas paredes.
Filmar num presídio, e não em um estúdio, fez com que os atores pudessem se inserir num universo impactante. Ao adentrar os muros do presídio imperava um tempo lento, inerte e implacável. Nessa locação repleta de simbolismos eles desenvolveram um comportamento pautado numa noção de “coletivo” que perpassa a temátiva do filme e que busquei reproduzir num ensaio fotográfico do qual publico algumas fotos.
Texto e fotos: Ana Carolina de M.D.Maciel
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Marcio Pasqualino fala sobre seu trabalho no 400contra1
Trabalhar no filme 400contra1 de Caco Souza foi uma experiência muito tranqüila. Trabalhamos no Scratch equipamento de correção de cor, usando o arquivo da RED R3D em 4k , este arquivo nativo da RED se adapta perfeitamente ao Scratch, onde também cobrimos todo o EDL com muita agilidade.
Trabalhamos com toda a latitude do arquivo R3D- 4k, pois desta forma tínhamos um maior range de trabalho já que estávamos usando todo o CCD da câmera , o que ajuda muito na hora de buscar um look para o filme. Tivemos uma preocupação muito grande em diferenciar bem os anos 70 dos anos 80 e optamos por duas cores bem distintas.
Na década de 70 fomos para um look mais quente sujo, com cores pasteis, o preto levemente amagentado e com toda a imagem descolorida o que acabou funcionando bem, pois boa parte do look dos anos 70 aparece justamente num lugar maravilhoso, a Ilha Grande, um paraíso que precisava parecer um dos piores lugares do mundo para se estar, o chamado “ Caldeirão do Diabo”.
Já no look dos anos 80 procuramos trabalhar algo mais frio com bastante Chroma, ressaltando os azuis e tons de peles que ganharam ares mais saudáveis e moderno que existia na época. Existia também o fato deles estarem soltos se divertindo e fazendo vários assaltos o queriamos diferenciar o estilo de vida que eles estavam vivendo. Estou muito satisfeito com o resultado pois acredito ter conseguido diferenciar bem os dois mundos e as diferentes épocas.
Agradeço,
Marcio Pasqualino
Colorista sênior
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