segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lui Mendes - Maranhão

FALTAM 66 DIAS PARA A ESTRÉIA DO 400CONTRA1!!!

Continuando nossa contagem regressiva, assista abaixo o depoimento do ator Lui Mendes, o Maranhão. Lui fala sobre a construção de sua personagem, as expectativas sobre a estréia e a experiência de filmar o 400contra1.



IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Relembrando

oi sensacional! Revendo aí um dos nossos grandes meninos, nesse depoimento emocionante, volta o filme todo. Ah! Foram milhares de momentos inesquecíveis, deliciosamente dolorosos, maravilhosamente prazerosos. A energia inexplicável era de tirar o fôlego e daí o improvável acontecia: entranhado, impregnado em cada ação de todos que tiveram a coragem da entrega.

Os atores Jefferson Brasil e Fabrício Boliveira com Márcia Zenkye e Ivan Serpa.

Estar por trás disso, aqui no Rio de Janeiro, ir costurando passo a passo as reconstruções de tudo que parecia improvável, descobrir essa gente boa lá do “Nós do Morro” com o toque do Daniel, conseguirmos autorizar uma Mayrink Veiga em pleno carnaval, sim, porque haja burocracia... E um banco que abriu as portas em apoio e incentivo, em pleno domingo, ficarmos todos ali numa "bolha" quase impossível para filmar o histórico assalto, ter misturado o suor, o calor, o clima de carnaval, posto que, era a plenitude da festa profana e humana num Rio de Janeiro que derramava pelas ruas alegorias e carros alegóricos, acessos intransitáveis, era o dia do desfile das campeãs... Que êxtase!!! E todos nós ali, sentindo no compasso dos corações o resultado do esforço coletivo.

Falta pouco e eu tenho certeza que de norte ao sul do país, todo mundo que se uniu e até mesmo aquilo que aparentemente diluiu; os afetos invertidos, os amores explosivos, a entrega sem limites, tudo isso está impresso. E é por isso que expresso (expressamos), o gigantesco carinho e alegria de fazer parte desta arte!


Jonathan Azevedo (Baiano) e Ivan Serpa.
Valeu Caco Souza, e quando cito apenas o nome desse nosso apaixonante diretor, leiam-se: produtores, arte, executivos, preparadores, roteiristas, colaboradores, técnicos, elétrica, luz, câmeras, fotografia, som, platôs, assistentes de todas as áreas, patrocinadores, apoiadores, figurantes, os anônimos, os importantes, E SOBRETUDO, ESSE ELENCO EXTRAORDINÁRIO, que reconstituiu a alma dessa polêmica inspirada em William da Silva Lima, nosso protagonista! 400contra1!
... E quando tudo acabou eu renasci ali, alegre e menina, careca e no útero, ainda, sem coragem de encarar o mundo porque era fatal o corte daquele cordão umbilical. Foi vida minha gente, na carcaça esquecida do orelhão produzido genialmente pelo Bernardo e pela Claudinha, no monta e desmonta das peças pelo Rogério e a Rosinha... e o último registro na fotografia despretensiosa e sensível do Toni, no jardim caseiro, agora em descanso...
Márcia Beatriz Zenkye, Ivan Serpa, Rosa Motta
e toda equipe de Produção do Rio de Janeiro.


Os ators Daniel de Oliveira e Daniela Escobar em filmagem no Morro Dona Marta.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jefferson Brasil - Biro

Faltam 73 dias para a estréia!

Continue acompanhando a preparação para o dia 6 de agosto! Assista abaixo ao depoimento do ator Jefferson Brasil, o Biro de 400contra1. Jefferson fala sobre a preparação de atores, suas expectativas da estréia e o "coletivo" 400contra1. Assista:


IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                Carolina Costa Silvestrin
                Juliano Ambrosini

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Jonathan Azevedo - Baiano

Faltam 78 dias para a estréia de 400contra1!

Dando continuidade a nossa contagem regressiva, o ator Jonathan Azevedo fala sobre sua personagem do 400contra1, Baiano, e de suas expectativas sobre a estréia do filme.




IMAGENS | Tyrell Thiago Nascimento Spencer
                 Carolina Costa Silvestrin
                 Juliano Ambrosini

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Locação - Banerj, Rua Mayrink Veiga


Painel do antigo Banerj.


Em 9 de janeiro de 1980, a agência do Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) da Rua Mayrink Veiga não esperava que um bando muito calmo e bem vestido anunciaria um assalto. O Banerj da Mayrink Veiga – hoje uma agência do Banco Itaú – é uma das locações reais que compõem o filme 400contra1.


Os atores Lui Mendes (Maranhão), Rodrigo Brassoloto (Neco) e Jefferson Brasil (Biro)
em frente ao antigo Banerj da Rua Mayrink Veiga. Foto: Daniel Chiacos.


Em fevereiro do ano passado, o diretor Caco Souza filmou sua releitura do fato histórico, mais uma audácia do bando de William da Silva Lima, interpretado por Daniel de Oliveira. A fachada ainda conservada colaborou para que o diretor de arte Bernardo Zortea pudesse recriar esse ambiente de 1980.


O ator Jonathan Azevedo (Baiano) na locação do banco na rua Mayrink Veiga.
Foto: Carolina Born.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

400x1 - Preparação de atores

Por Christian Duurvoort

Vôo Tam A331
Como de costume vou começar esse texto de dentro da cabine do avião que me leva para minha próxima missão. Destino Curitiba…na real um lugar fora do centro a uma hora e meia do aeroporto. Vou para uma Colônia Penal Agrícola trabalhar com detentos que estão regime de semi liberdade e que irão participar da produção de 400 contra 1 contracenando com atores de maior experiência e notoriedade.
Duas palavras me vem em mente Alegria e Dignidade. A minha proposta é restaurar a dignidade e não vender o glamour da celebridade. Assim como fiz na Bahia vou dar o que sei e que o melhor. Não me causa nenhuma estranheza e nem me chama atenção o fato de estar trabalhando com pessoas que tem uma história extraodinária por que é à partir delas que se pode fazer boas histórias. É por que as histórias nunca são comuns, banais elas são exepcionais para permanecerem muito tempo na nossa memória e nos auxliarmos na nossa caminhada pela vida.

(...)

Primeiro dia na Colônia Penal. (...) Chegamos a portaria do presídio. Carteira de identidade e celular ficam retidos na entrada. Vão investigar se temos algo na nossa ficha criminal, o famoso atestado de antecedentes penais. Caso um de nós tenha uma marca na ficha não será permitido o acesso.
Bem vindo ao Sistema. É assim que todos chamam esse lugar. Um lugar esquecido… ou melhor, que a sociedade faz questão de esquecer que isola indivíduos, retiram sua identidade para que ele possa se arrepender do que fez e se regenerar. Uma ação voluntariosa que acredita que o criminoso se regenera por que quer e sozinho. O que na prática não funciona. É muito ingênuo.

(... )

Ouço o discurso institucional que me é dado pelo Chefe de Segurança e também sua opinião pessoal que vem de anos de experiência. Ali são 1400 homens que estão em regime de liberdade semi aberta. Ou seja eles já cumpriram boa parte da sua pena e começam a se reintegrar a sociedade. Estão prestes a receber o alvará do juiz para voltarem a serem homens livres. Ali eles estão sob a guarda do juíz. É ele que decide tudo.

(...)


Christian Duurvoort e os internos da Colônia Penal do Paraná.

Peço para que se aproximam e organizam os uma roda com os bancos. Sentados aqueles homens não representavam nenhuma ameaça para mim portanto me acalmo. começo meu discurso institucional. O filme se chama 400×1. Ele conta a história dos fundadores do Comando Vermelho nos anos 70 relatado por William. Um dos idealizadores e ideólogos do movimento. Eles começam chegando pela segunda vez no presídio de segurança máxima da Ilha Grande, a pior e a mais lúgubre instituição de sistema penitenciário. Lá conviviam presos comuns com presos políticos. Lá eles seriam expostos a um tratamento desumanizante, vil, doente…lá inspirado por ideiais revolucionários decidem formar um grupo para melhoria na prisão e depois para conseguir sua libertação. A organização começa existir depois que o grupo inicial consegue pela força obter a união dos outros presos, rompendo com rivalidades e impondo uma código de disciplina. Foi a primeira tentativa de organização de presos comuns na cadeia e que depois se estendeu para fora dos muros…e que marcou história por que com suas ações coordenadas conseguiram libertar mais presos da Ilha e executar uma onda de assaltos a banco no Rio de Janeiro como nunca se tinha visto antes. Enfim eles estão na base de muita coisa que existe.
A história bem contada e os ouvidos atentos me acalmam mais um pouco. Digo a eles que estou ali para propor para eles participarem das filmagens mas que para isso precisariam passar por um treinamento comigo. Sou interrompido por um dos rapazes que me pergunta por que não fazemos um filme sobre algo atual, uma rebelião ocorrida num presídio aqui no Paraná. Outro me pergunta qual seria seu papel. Se eles receberiam o roteiro… Outro louva a proposta. Dizendo que a arte recuperou ele. Esse me conta que ficou seis meses no isolamento e lá dentro escreveu uma história que foi publicado. Outros me olham com desconfiança… Ouço reclamações sobre o sistema. Ouço que eles estão prestes a sair. Que é bom falar sobre o sofrimento deles.
Falo sobre o que é um ator e que eles seriam atores por que, por menor que seja seu papel, eles teriam uma importância no filme. Afinal o filme trata em grande parte da vida no presídio.

(...)


Foto na Colônia Penal: Christian, o elenco principal e os internos.

Ainda hoje sonho com aqueles rostos. A descontração da foto é o reflexo dos sete dias de trabalho lá dentro. Foram muitas conversas, reflexões sobre a vida, sobre nossas semelhanças e diferenças, sobre o trato humano e o respeito. Logo no primeiro dia de trabalho apliquei os exercícios que utilizo normalmente em aula e que sei provocam um certo estranhamento. Parece infantil ou tolo bocejar ou espreguiçar. Parece louca a proposta de auto conhecimento. De se deixar ver. Eu não deixei de fazer nada mas estava constantemente atento as reações. Os grupos eram muito grandes, quase nenhuma presença feminina, e eu não estava com um assistente para poder dividir comigo a responsabilidade de observar e conhecer aquelas pessoas.
Aos atores profissionais eu disse que o que estava fazendo era fácil para eles mas que a proposta era eles poderem compreender a dor naqueles rostos e se abrirem para que ela ficasse impressa no seu rosto. Também provoquei dizendo que eles não gostariam de trocar de lugar com os detentos.

Christian Duurvoort



Para ler o depoimento completo acesse: http://atorimaginario.wordpress.com/2009/01/19/400x1/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Gregory Martins - Luiz

Faltam 92 dias para a estréia do 400contra1!!!!!

Dando continuidade à nossa contagem regressiva, o ator Gregory Martins fala sobre a construção de sua personagem, o caidinho Luiz, e suas expectativas do lançamento do filme. Assista ao vídeo abaixo:




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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Trailer 2

O novo trailer do 400contra1 já está nos cinemas de todo o Brasil!! Assista abaixo: